quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Não há grande marketing que resolva isto

Local: uma sala de cinema em Lisboa.
Um espectador interessado em ver um filme qualquer pede uma opinião à funcionária que vende bilhetes sobre o filme que acaba de começar.
Espectador: É bom?
Funcionária: É português.
O tom da resposta dá a entender algo como: «está por sua conta e risco». Nem um «não sei, ainda não tive oportunidade de ver» [o filme em causa estreou hoje], ou um simples sim ou não. A resposta foi, como se costuma dizer em calão, curta e grossa. Será esta a imagem que temos (ou se tem) do cinema português?

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Duetos Cinéfilos #6


Música: In Heaven (Pixies)
Filme: Eraserhead - No Céu Tudo É Perfeito (David Lynch)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O Cinema e a Poesia, segundo José Saramago


«(...) as fitas são como a poesia, arte da ilusão, sujeitando-lhes um espelho faz-se de um charco o oceano.(...)»

in O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Óscares 2013: Os Vencedores

Foi uma noite em branco para muitos apaixonados da Sétima Arte. Para outros não, que preferiram dormir e acordar de manhã para ver os resultados de mais uma edição dos Óscares. Eu, cinéfilo um pouco desiludido com a chamada indústria do Cinema, apesar de continuar ano após ano a acompanhar os seus principais lançamentos tenho de admitir, optei pela segunda escolha. A única ocasião em que me lembrei de ficar acordado para ver a cerimónia das estatuetas douradas levei um banho de água fria e resolvi não repetir a experiência. Estávamos em 2006 e o apresentador era Jon Stewart, personalidade que bastante admiro. No final da cerimónia, depois de horas à espera para saber quem iria levar para casa a estatueta de Melhor Filme, foi anunciado «Colisão», um dos filmes mais penosos que tive a oportunidade de ver numa sala de cinema, que nem um segundo visionamento, já com uma certa distância, permitiu mudar de opinião. Quando reparamos que estava a competir com um excelente filme chamado «Boa Noite, e Boa Sorte», de George Clooney, não podíamos fazer mais nada senão amaldiçoar as horas de sono perdidas.

É certo que os Óscares sempre tiveram estas escolhas um bocado 'esquisitas' e nem sempre premiaram os melhores. Quantos foram os realizadores geniais que ficaram de fora das escolhas da Academia ou foram reconhecidos tardiamente? No fundo não nos podemos esquecer que estes prémios foram criados para mostrar uma indústria que estava a nascer e precisava de se fazer notar como algo 'sério'. Mais do que nos primórdios, nos dias de hoje os Óscares mais não são do que uma manobra de marketing para promover filmes (e que melhor forma de levar público às salas, numa altura em que os downloads ilegais ameaçam a dita indústria, do que aumentar para 10 o número de nomeados à estatueta de Melhor Filme), sobretudo norte-americanos. E geralmente são os que fazem mais manobras de bastidores os que acabam para conquistar as estatuetas. O exemplo do vencedor de Melhor Filme da edição ano passado (e quiçá também o deste ano e de muitos outros) é perfeito.

Polémicas à parte, ontem à noite houve Óscares e desta vez houve estatuetas para todos os gostos. Numa edição em que não se sabe bem quem foi o grande vencedor (Ben Affleck, cujo «Argo» levou para casa o Óscar para Melhor Filme? «A Vida de Pi», que conquistou o maior número de estatuetas: quatro? Quentin Tarantino, o enfant terrible de Hollywood, cujo western «Django Libertado» levou para casa dois Óscares?) o 'mal' acabou por ser distribuído pelas aldeias. Apesar de praticamente nenhum dos meus favoritos ter levado para casa o prémio, falando do principal Óscar, não penso que este ano tenha havido uma grande injustiça, pois era mais do que óbvio que dificilmente «Amor» sairia de Hollywood com os principais prémios. Já as estatuetas para melhor interpretações femininas deixaram algo a desejar. Mas uma vez mais não nos podemos esquecer que estes são prémios destinados à indústria norte-americana. E pronto, é isto. Agora fica a lista dos vencedores, para quem ainda não a conhece. E não vale a pena maçar-vos mais com esta questão. Para o ano há mais.

Melhor Filme: «Argo», de Ben Affleck

Melhor Actor Principal: Daniel Day-Lewis («Lincoln»)

Melhor Actriz Principal: Jennifer Lawrence («Guia Para Um Final Feliz»)


Melhor Actor Secundário: Christoph Waltz («Django Libertado»)

Melhor Actriz Secundária: Anne Hathaway («Os Miseráveis»)

Melhor Realizador: Ang Lee («A Vida de Pi»)

Melhor Argumento Original: «Django Libertado» (Quentin Tarantino)

Melhor Argumento Adaptado: «Argo» (Chris Terrio)

Melhor Animação: «Brave - Indomável», de Mark Andrews e Brenda Chapman

Melhor Filme Estrangeiro: «Amor», de Michael Haneke

Melhor Fotografia: «A Vida de Pi» (Claudio Miranda)

Melhor Montagem: «Argo» (William Goldenberg)
  
Melhor Direcção Artística: «Lincoln» (Rick Carter pelo design de produção e Jim Erickson pela decoração dos cenários)

Melhor Guarda-Roupa: «Anna Karenina» (Jacqueline Durran)

Melhor Maquilhagem e Cabelo: «Os Miseráveis» (Lisa Westcott e Julie Dartnell)

Melhor Banda Sonora: «A Vida de Pi» (Mychael Danna)

Melhor Canção Original: «Skyfall», de «007 - Skyfall» (Música e Letra de Adele Adkins e Paul Epworth)

Melhores Efeitos Sonoros: «Os Miseráveis» (Andy Nelson, Mark Paterson e Simon Hayes)
  
Melhor Montagem de Som: «007 - Skyfall» (Per Hallberg e Karen Baker Landers)
 
Melhor Montagem de Som: «00:30 A Hora Negra» (Paul N.J. Ottosson)
 
Melhores Efeitos Visuais: «A Vida de Pi» (Bill Westenhofer, Guillaume Rocheron, Erik-Jan De Boer e Donald R. Elliott)

Melhor Documentário: «Searching For Sugar Man», de Malik Bendjelloul

Melhor Curta Metragem (Documentário): «Inocente», de Sean Fine e Andrea Nix

Melhor Curta Metragem (Ficção): «Curfew», de Shawn Christensen

Melhor Curta Metragem (Animação): «O Rapaz do Papel», de John Kahrs

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Óscares 2013: os meus votos (se a Academia me deixasse votar)

Amanhã é dia de Óscares. E, mais do que aconteceu nos últimos dias, esse vai ser o assunto mais falado por aí. Goste-se ou não da cerimónia, toda a gente acaba por falar nela e tecer comentários sobre a qualidade (ou falta de qualidade) dos nomeados. Por aqui não vou fazer previsões sobre os vencedores, porque nem sempre são os melhores a ganhar e nunca sabe bem o que vai na cabeça dos senhores da Academia. E, para ser sincero, se me dessem a escolher preferia ter acesso antecipado à chave do Euromilhões da próxima semana do que à lista dos vencedores das estatuetas mais desejadas em Hollywood. Sendo assim, para fazer um post dedicado aos Óscares (e também para ter um desculpa para actualizar o blogue numa altura mais preguiçosa neste espaço) fica a lista com os votos que eu entregaria nas principais categorias (Melhor Filme, Realizador, Actor Principal e Secundário, Actriz Principal e Secundária, Argumento Original e Secundário) caso fosse membro da Academia.

Melhor Filme: Amor, de Michael Haneke

Melhor Realizador: Michael Haneke (Amor)

 Melhor Actor Principal: Daniel Day-Lewis (Lincoln)

Melhor Actriz Principal: Emannuelle Riva (Amor)

Melhor Actor Secundário: Philip Seymour Hoffman (The Master- O Mentor)

Melhor Actriz Secundária: Sally Field (Lincoln)

Melhor Argumento Original: Moonrise Kingdom

 Melhor Argumento Adaptado: Guia Para Um Final Feliz

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Moonrise Kingdom domina primeira edição dos prémios CCOP

Foram conhecidos esta semana os vencedores da primeira edição dos Prémios CCOP, uma iniciativa anual do Círculo de Críticos Online Portugueses (CCOP), do qual o Shut up and watch the movies faz parte, destinada a premiar os melhores filmes estreados comercialmente durante o ano anterior. O grande vencedor da edição 2013 dos CCOP foi «Moonrise Kingdom», de Wes Anderson, que conquistou cinco dos 20 prémios em competição: Melhor Filme, Melhor Argumento Original, Melhor Elenco, Melhor Banda Sonora e Melhores Valores de Produção. «Vergonha», de Steve McQueen, foi outro dos filmes em destaque nos prémios CCOP 2013 ao vencer em quatro categorias: Melhor Actor (Michael Fassbender), Melhor Actriz Secundária (Carey Mulligan), Melhor Cena (esta) e Melhor Fotografia (ex-aqueo com «Millennium 1 – Os Homens Que Odeiam as Mulheres»). A lista completa dos vencedores pode ser consultada neste link.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

The Master - O Mentor, de Paul Thomas Anderson (2012)

Verdade seja dita: depois de «Haverá Sangue», filme que por estes lados é considerado um dos melhores títulos norte-americanos da década passada, as expectativas em torno da chegada de «The Master - O Mentor» estavam elevadíssimas. A presença de dois excelentes actores no elenco (Joaquin Phoenix e Philip Seymour Hoffman) apenas ajudou a aumentar essas mesmas expectativas e no final da sessão o novo filme de Paul Thomas Anderson acabou por saber a pouco e a sensação de desilusão ficou no ar. Não que «The Master - O Mentor» seja um filme fraco. Não é. É um daqueles filmes que respira Cinema por todos os frames e tomara muitos realizadores actualmente levarem a cabo uma obra destas. Mas tendo em conta o que Thomas Anderson fez no passado, este ficou bastante aquém do que seria esperado.

A grande falha reside sobretudo num argumento um pouco atabalhoado, que torna a história de Freddie Quell (Phoenix num excelente regresso ao activo), um marinheiro veterano da II Guerra Mundial com problemas mentais e de álcool que tenta regressar à 'vida normal' em sociedade, mas sem grande sucesso, ainda mais confusa do que a cabeça da personagem principal. «The Master - O Mentor» podia ter sido um excelente filme se não se tivesse perdido entre a história de Freddie e a história de uma misteriosa seita liderada por Lancaster Dodd (Seymour Hoffman, também a assinar uma interpretação notável), conhecido como o Mestre (não se entende como os tradutores portugueses chamam Mestre à personagem e Mentor ao título do filme...). Quando estas duas personagens, bastante contraditórias entre si, se cruzam, o Mestre acaba por tornar Freddie a sua cobaia e é nele que vai testando alguns dos métodos utilizados nas sessões públicas onde apresenta a sua causa. Apesar de ambos os arcos narrativos terem algum potencial para andar por si só, nenhuma acaba por ser explorada bem para dar um objecto coeso e muito fica por explicar, tal como acontece com as estranhas teorias de Lancaster Dodd. E é aqui que Paul Thomas Anderson falha as expectativas.

O que é pena, pois «The Master - O Mentor» está em alta em todos os outros pontos. Ambos os protagonistas têm interpretações soberbas, sobretudo Joaquin Phoenix, que faz esquecer o seu passado recente e aquele que podia ter sido o suicídio da sua carreira enquanto actor (sim, Joaquin, estou a falar dessa experiência chamada «I'm Still Here»). A banda sonora, uma vez mais assinada por Jonny Greenwood, o guitarrista dos Radiohead que se tinha estreado nestas andanças do Cinema com a partitura de «Haverá Sangue», está bastante bem conseguida, com os seus tons minimalistas a fazerem todo o sentido ao longo da narrativa. A juntar a estes dois elementos temos ainda uma fotografia belíssima, que não fica nada atrás dos anteriores filmes de Thomas Anderson.

O elo mais fraco é mesmo a forma como a história é contada, que faz com que «The Master - O Mentor» não esteja ao nível de outras obras do realizador, como o já referido «Haverá Sangue» ou «Jogos de Prazer». Mesmo assim, não deixa de ser curioso que apesar das suas falhas continue a ser um daqueles filmes que lhe reconhecemos inúmeras qualidades e o colocam acima da mediania da produção de Hollywood nos dias de hoje. Talvez no futuro, num segundo visionamento mais distante da experiência de ter visto essa obra-prima chamada «Haverá Sangue», a minha opinião em torno de «The Master - O Mentor» seja melhor. Para já é esta.

Classificação: 3/5

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Dúvida da semana #8

Que fazer quando temos de optar entre um filme que sabemos que é bom e outro que não sabemos a mínima ideia do que vai sair dali?

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Duetos Cinéfilos #4


Música: Exit Music (for a Film) (Radiohead)
Filme: Viver a Sua Vida (Jean-Luc Godard)
(hoje na Cinemateca, às 15h30)

domingo, 10 de fevereiro de 2013

'A' Lista que interessa

Listas há muitas e normalmente são quase sempre controversas. A que mais prazer me deu conhecer no último ano foi uma criada pelo site «They Shoot Pictures, Don't They?» (que está com uma nova imagem e tudo) que reúne nada mais, nada menos do que 1000 filmes e tem como sugestivo título «The 1000 Greatest Films». Agregando os tops e listas de inúmeras publicações e críticos de todo o mundo, cada uma com um peso específico, esta lista é actualizada no início do ano e a versão de 2013 acaba de sair da forja. E tem pelo menos curiosidade em relação a uma outra lista que saiu recentemente, da responsabilidade da Sight and Sound (lista actualizada de 10 em 10 anos e que reúne os que são considerados pela S&S como os 250 melhores filmes de sempre. Segundo o «They Shoot Pictures, Don't They», esta é a lista que mais peso tem para o ranking dos mil filmes): no topo continua «O Mundo a Seus Pés», de Orson Welles», que tinha sido destronado por «A Mulher Que Viveu Duas Vezes» na lista da publicação britânica. No que diz respeito ao cinema português, há uma boa notícia com a chegada desta lista: de um presença («Vale Abrãao», de Manoel Oliveira) o cinema feito por terras lusas passou a contar com quatro filmes. Além do citado filme de Oliveira encontramos ainda na lista do «They Shoot Pictures, Don't They?» «Amor de Perdição», também de Oliveira, «No Quarto de Vanda» e «Juventude em Marcha», ambos de Pedro Costa.

Para não vos tirar mais tempo com conversa da treta, vale a pena dar um salto a este link onde está tudo explicado com maior detalhe. Tenho de admitir que desde que descobri esta 'listinha' que uma das minhas metas que estabeleci enquanto amante de Cinema foi a de vê-los todos. E, até ver, foram poucas as desilusões e muitas as descobertas, por isso não podia deixar de recomendar uma olhadela ao site. E, já agora, perder um bocado de tempo a contar quantos dos 1000 filmes já foram vistos e quantos faltam ver. No meu caso apenas vi 415 filmes, o que significa que ainda há muito para ver e descobrir. Quem quiser revelar as suas contas pessoais, a caixa dos comentários do blogue está aqui para isso.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Lincoln, de Steven Spielberg (2012)

De vez em quando Steven Spielberg põe de parte o seu lado de contador de histórias para se focar na História com H grande. É o que acontece em «Lincoln», o seu mais recente filme, que este ano caiu nas boas graças da Academia e amealhou o maior número de nomeações para os Óscares. Nesta sua mais recente obra o realizador de «ET» adapta um livro sobre Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), concentrando-se nos últimos quatro meses da vida daquele que foi um dos mais carismáticos presidentes dos EUA, para retratar dois episódios que ficaram para a História dos EUA: a assinatura da 13ª Emenda da Constituição, que previa a abolição da escravatura, e o fim da Guerra Civil, travada entre os estados do Norte e os secessionistas do Sul com base precisamente na questão da escravatura.

Curiosamente este não é o único filme a chegar à corrida pelas estatuetas douradas mais ambicionadas do ano (pelo menos em Hollywood) que aborda a escravatura. Quentin Tarantino também o fez em «Django Libertado» e com ele conquistou também um bom lote de nomeações. Mas o filme de Spielberg pouco ou nada tem a ver com o western de Tarantino, a começar pelo facto de ser um filme que se quer mais sério, bem longe do olhar mais lúdico sobre este tema, tão ao gosto da veia tarantinesca. E é isso que «Lincoln» é, sem tirar nem pôr. Um drama histórico, baseado em fortes interpretações, não só a de Day-Lewis, que uma vez mais consegue uma interpretação fenomenal, que nos convence mesmo que estamos perante Lincoln himself e não um actor a fazer de uma determinada personagem, mas também de um excelente cast secundário, onde se destaca Tommy Lee Jones, também ele numa das suas melhores interpretações e a merecer totalmente a nomeação que a Academia lhe deu (a quarta, terceira enquanto Melhor Actor Secundário).

Mas, se as interpretações e a reconstituição da época retratadas são os pontos fortes de «Lincoln», onde o novo filme de Spielberg acaba por perder pontos é numa das histórias paralelas. Os melhores momentos de «Lincoln» surgem curiosamente na parte onde o filme se poderia tornar um pastelão, daqueles de difícil digestão: as manobras de bastidores para tentar convencer os membros do Congresso a votarem favoravelmente a proposta do presidente antes que esta seja condenada, caso os estados secessionistas do Sul voltem a esse mesmo Congresso no final da Guerra Civil que está iminente com a assinatura de um tratado que irá colocar um ponto final ao conflito. Esta parte do filme é a que lhe dá força durante as duas horas e meia de duração.

Já o lado mais pessoal e familiar de Abraham Lincoln, que tem de lidar com uma esposa agarrada à morte de um dos filhos do casal e um outro filho que insiste em alistar-se no exército, mesmo contra o desejo dos pais, acaba por ser o elo mais fraco de «Lincoln». Não há interpretações de luxo (como a de Sally Field, por exemplo, mais uma excelente interpretação neste filme) que salvem esta parte do filme, mais maçuda e um pouco à margem de tudo o resto. Desta vez o olhar de Spielberg, que sempre se deu bem com as histórias de família, não resultou da melhor maneira. E «Lincoln» passou ao lado do grande filme que poderia ter sido, apesar de ser suficientemente bom para fazer esquecer o anterior «Cavalo de Guerra».

Classificação: 4/5

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

10 Filmes: Cidades

De volta à rubrica «10 Filmes», depois de uma longa ausência, hoje é dia de dedicar um post a filmes onde as cidades têm um certo protagonismo. Seja por terem quase um papel importante dentro do filme ou serem elas próprias as protagonistas, como é o caso de «A Sinfonia de Uma Capital», ou o simples facto de terem dado o título ao filme em causa. Tal como aconteceu com as outras listas desta rubrica, volto a sublinhar que esta não pretende ser uma lista com os melhores filmes sobre um determinado tema e obviamente que alguns ficaram de fora. Por isso as propostas alternativas são sempre bem-vindas na caixa dos comentários.

 Berlin: Die Sinfonie der Grosstadt (A Sinfonia de Uma Capital), de Walter Ruttmann (1927)

 Casablanca, de Michael Curtiz (1942)

Roma, città aperta (Roma, Cidade Aberta), de Roberto Rossellini (1945)

Tôkyô monogatari (Viagem a Tóquio), de Yasujirô Ozu (1953)

Les parapluies de Cherbourg (Os Chapéus de Chuva de Cherburgo), de Jacques Demy (1964)

Lisbon Story (Viagem a Lisboa), de Wim Wenders (1994)

Fear and Loathing in Las Vegas (Delírio em Las Vegas), de Terry Gilliam (1998)

Napoli, Napoli, Napoli, de Abel Ferrara (2009)

 Oslo, 31. august (Oslo, 31 de Agosto), de Joachim Trier (2011)

 Le Havre, de Aki Kaurismäki (2011)