Mostrar mensagens com a etiqueta Aki Kaurismaki. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Aki Kaurismaki. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 25 de abril de 2013

IndieLisboa 2013, Dia 7: O dia do Facínora

O sétimo dia de IndieLisboa foi o mais fraco do festival até à data. Com o visionamento de obras menores (as longas metragens «The First Winter», de Ryan McKenna, e «Orléans», de Virgil Vernier), o dia ficou ganho com uma sessão de curtas-metragens, com destaque para a portuguesa «O Facínora», de Paulo Abreu.


Ainda há quem faça manifestos de Cinema? Aparentemente sim e um dos mais recentes (e quiçá dos menos conhecidos) tem origem no Canadá. Baptizado de «Winnipeg Brutalism» o manifesto foi criado por Ryan McKenna, o realizador de «The First Winter» que por estes dias tem andado pelo IndieLisboa a apresentar a sua obra de estreia. Quem ler os sete pontos do manifesto (disponível aqui) constatará que os filmes que dali saírem são tudo menos alegres, tal como a paisagem urbana de Winnipeg no Inverno que aparece em «The First Winter», o primeiro filme a seguir as regras do manifesto que defende um tipo de humor bastante peculiar. Mas as piadas neste caso passam-nos ao lado, mesmo que por aqui paire o fantasma de Aki Kaurismaki, uma das influências assumidas por McKenna.

O filme, que relata o primeiro Inverno do português Roberto na cidade de Winnipeg, para onde foi depois de descobrir que uma rapariga que conheceu em Portugal ficou grávida, é de uma aridez completa, a todos os níveis. O argumento é pobre, as interpretações fracas e nem mesmo o facto de «The First Winter» nos fazer lembrar a espaços as obras do cineasta finlandês, sobretudo na primeira metade do filme, o salva. Moral da história: não é Kaurismaki quem quer.

Classificação: 1/5


O nível subiu um bocado na segunda sessão do dia, mas não tanto. «Orléans» é mais uma primeira obra e faz parte da competição internacional do IndieLisboa. Misto de ficção e documentário, a estreia nas longas-metragens de Virgil Vernier relata as andanças de duas jovens strippers que trabalham em Orléans, uma delas acabada de chegar à cidade com uma mala cheia de sonhos, durante um festival em honra de Joana D'Arc. Os diálogos entre as duas sobre os mais variados temas, desde os planos de futuro que têm a truques para seduzir os clientes do bar onde trabalham, podiam ser interessantes, mas não são mais do que banais.

O mesmo se pode dizer das imagens do festival, onde vemos uma procissão, rituais religiosos e jogos de luzes a passar na fachada da catedral local. A aparição de uma jovem Joana D'Arc na floresta ainda poderia dar um outro ar a «Orléans», mas passado pouco tempo o realismo do filme acaba por regressar quando descobrimos o papel da jovem no filme. Não sabemos mais sobre as personagens e pouco sabemos sobre as festividades ou a cidade que serve de palco ao filme. No final, mais um bocejo.

Classificação: 2/5


O melhor do dia acabou por ficar reservado para a segunda sessão de curtas da secção Cinema Emergente, com três filmes: «A Herdade dos Defuntos», de Patrick Mendes, «O Facínora», de Paulo Abreu, e «The Bookseller of Belfast», de Alessandra Celesia. Comecemos pela primeira, mais uma obra de Patrick Mendes que remete para o seu universo muito particular, povoado de personagens sinistras em ambientes desolados. À semelhança de «Sangue Frio», curta vencedora da edição de 2009 do festival Motelx, «A Herdade dos Defuntos» leva-nos a um local isolado (no caso um ferro velho) onde vive uma mulher que esconde um segredo num dos contentores. Sem diálogos, mas com um bom trabalho de som, a curta não nos convence de todo. Contudo, tendo em conta o que foi visto ao longo do dia, «A Herdade dos Defuntos» acabou por ser um bom prato de entrada para o que viria a seguir.

Classificação: 3/5


E o que estava para chegar foi o melhor filme visto no festival até agora: a curta-metragem «O Facínora», de Paulo Abreu, um projecto que teve como base uma encomenda de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. Mais do que uma curta metragem de terror, «O Facínora» é uma bela homenagem ao Cinema mudo e a um filme realizado na década de 1920 em Guimarães por um Conrad Wilhelm Meyersick, um engenheiro e cineasta alemão amador que passou por Portugal e Espanha naquela década. Esse filme é considerado perdido, mas foi recuperado (de certa forma) nesta curta de Paulo Abreu. De certa forma quase que podemos colocar «O Facínora» no mesmo universo de «O Barão» de Edgar Pêra, mas o resultado neste caso é muito superior.

Se Pêra quis homenagear os filmes de série B, revisitando-os e experimentando através do seu olhar particular, Paulo Abreu preferiu seguir as regras do jogo e se entrássemos na sessão sem sabermos ao que íamos muito provavelmente acreditaríamos que estávamos perante um tesouro perdido do tempo do mudo. Filmado em Super 8 e a preto e branco, «O Facínora» remete-nos para o imaginário dos filmes alemães da década de 1920, na variante expressionista. A história é a de um frade vimaranense que à noite protege as ruas de Guimarães dos criminosos, qual monge justiceiro. Depois de um breve encontro com uma das mulheres mais belas da cidade, o frade cede à tentação e passa de herói a vilão.

Recheado de encontros sobrenaturais, onde não faltam mulheres em perigo, bruxas e o próprio demónio, «O Facínora» consegue ser o que filmes como «O Artista», para citar o exemplo mais conhecido de uma vaga de filmes que estão a revisitar o cinema mudo, não conseguem. Homenagear o cinema mudo sem soar a falso. E além do excelente trabalho de Paulo Abreu na realização, há que destacar a fabulosa música que acompanha o filme, assinada pela dupla Legendary Tigerman e Rita Redshoes, que cria a banda sonora e a atmosfera perfeita para o ambiente pretendido. Por tudo isso «O Facínora» merecia obter algum reconhecimento, pois é uma pequena pérola à espera de ser descoberta. Quanto mais não seja como curiosidade.

Classificação: 5/5


A terminar a sessão de curtas uma das mais aguardadas do festival por estes lados e que nos levou a optar por esta sessão: «The Bookseller of Belfast». E não podíamos estar mais distantes do universo das duas curtas anteriores, pois aqui não há criaturas sinistras para nos aterrorizar o serão, antes pessoas normais que vivem nos seus próprios mundos, sendo o protagonista (se assim se pode definir John Clancy neste filme) alguém a quem podemos chamar de uma 'personagem' local. Dono de uma enorme colecção de livros, a sua grande paixão, John Clancy é ao mesmo tempo alguém com uma enorme paixão pela vida e que gosta de ajudar os outros à sua volta.

É através da filosofia de vida de John Clancy que vamos conhecendo outras pessoas normais que com ele convivem em Belfast, desde o jovem punk apreciador de ópera à empregada de café que concorre a um concurso de talentos. Ambos são exemplos de pessoas com sonhos que recebem conselhos do livreiro de Belfast, que dá título à curta de Alessandra Celesia. «The Bookseller of Belfast» é um filme bastante simpático (é impossível não gostar da 'personagem' de Clancy) daí não ser de estranhar estar no topo das preferências do prémio do público do festival. Mas depois da surpresa causada por «O Facínora», não conseguimos gostar mais desta curta como talvez ela merecesse.

Classificação: 4/5

domingo, 14 de abril de 2013

Sugestões para o IndieLisboa 2013: dia 24 de Abril


Dia 24 de Abril, 16h45, Culturgest (Pequeno Auditório)
«The First Winter», de Ryan McKenna
Do Canadá vem um filme com sabor português. Uma co-produção luso-canadiana, «The First Winter» conta o que acontece quando um jovem português vai para terras canadianas visitar uma rapariga que engravidou. Com influências do universo de Aki Kaurismaki, o filme de Ryan McKenna é um relato do primeiro inverno do português no Inverno do Canadá e os contrastes entre duas culturas diferentes. (sinopse)



Dia 24 de Abril, 21h30, Culturgest (Grande Auditório)
«A Batalha de Tabatô», de João Viana
Outro dos pratos fortes do dia também tem um toque português e está presente na Competição Internacional e Nacional do IndieLisboa em 2013. Filmado em África, «A Batalha de Tabatô» chega ao festival lisboeta após ter saído de Berlim com uma menção especial que distinguiu o trabalho de João Viana e poderá ser uma das grandes surpresas do ano, prova de que o Cinema português continua a dar cartas, está vivo e recomenda-se. (sinopse e trailer)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Sugestões para o IndieLisboa 2013: dia 20 de Abril

 Dia 20 de Abril, 15h45, Cinema City Classic Alvalade (Sala 2)
«Le Grand Soir», de Benoît Delépine e Gustave Kervern
A dupla Benoît Delépine e Gustave Kervern é presença regular no Indie desde a edição de 2005 do festival, quando apresentaram a concurso «Aaltra», uma comédia negra (género que têm vindo a explorar desde então em filmes como «Louise-Michel» ou «Mammuth») com um piscar de olho a Aki Kaurismaki, que tem um pequeno cameo no filme. Este ano trazem à secção Cinema Emergente a sua mais recente longa metragem, «Le Grand Soir», e prometem mais do mesmo com a história de dois irmãos quarentões para quem o punk não morreu. Em pano de fundo um retrato ácido da economia e do mercado laboral, temas que estão presentes nos seus anteriores filmes. (sinopse e trailer)

Dia 20 de Abril, 18h00, Culturgest (Grande Auditório)
«Paradise: Faith», de Ulrich Seidl
A segunda parte de «Paradise», de Ulrich Seidl, é outro dos destaques do terceiro dia do IndieLisboa. No capítulo central da trilogia que o cineasta traz ao festival a história centra-se no tema da Fé a partir da personagem de Anna Maria (irmã de Teresa, personagem principal do primeiro filme da trilogia), uma católica fervorosa que tem de lidar com o regresso do seu marido, um muçulmano egípcio que ficou paraplégico na sequência de um acidente. A forma como ambas as personagens lidam com a sua Fé extrema vai servir para Seidl explorar o tema sob um olhar provocador. (sinopse e trailer)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

10 Filmes: Cidades

De volta à rubrica «10 Filmes», depois de uma longa ausência, hoje é dia de dedicar um post a filmes onde as cidades têm um certo protagonismo. Seja por terem quase um papel importante dentro do filme ou serem elas próprias as protagonistas, como é o caso de «A Sinfonia de Uma Capital», ou o simples facto de terem dado o título ao filme em causa. Tal como aconteceu com as outras listas desta rubrica, volto a sublinhar que esta não pretende ser uma lista com os melhores filmes sobre um determinado tema e obviamente que alguns ficaram de fora. Por isso as propostas alternativas são sempre bem-vindas na caixa dos comentários.

 Berlin: Die Sinfonie der Grosstadt (A Sinfonia de Uma Capital), de Walter Ruttmann (1927)

 Casablanca, de Michael Curtiz (1942)

Roma, città aperta (Roma, Cidade Aberta), de Roberto Rossellini (1945)

Tôkyô monogatari (Viagem a Tóquio), de Yasujirô Ozu (1953)

Les parapluies de Cherbourg (Os Chapéus de Chuva de Cherburgo), de Jacques Demy (1964)

Lisbon Story (Viagem a Lisboa), de Wim Wenders (1994)

Fear and Loathing in Las Vegas (Delírio em Las Vegas), de Terry Gilliam (1998)

Napoli, Napoli, Napoli, de Abel Ferrara (2009)

 Oslo, 31. august (Oslo, 31 de Agosto), de Joachim Trier (2011)

 Le Havre, de Aki Kaurismäki (2011)

sábado, 8 de dezembro de 2012

Da Finlândia com Amor


Margaret: What about now? You still want to die?
Henri Boulanger: No no, not anymore.
Margaret: Because you met me?
Henri Boulanger: Yes, that's made me change my mind.
Margaret: Only because of my blue eyes?
Henri Boulanger: Are they blue?

In «Contratei Um Assassino», de Aki Kaurismaki (1990)

É difícil explicar porque gosto tanto (ou aprendi a gostar, mas isso já é história para outro post) dos filmes de Aki Kaurismaki. Parecem simples mas a simplicidade apenas se encontra no estilo calmo do finlandês. As personagens parecem sempre os mesmas: não são particularmente bonitas e na maior parte das vezes vivem completamente à margem da sociedade. Como se vivessem num mundo próprio, só delas, apesar de no fundo serem como nós. Mas são de uma humanidade tremenda, mesmo que estejam completamente na merda e as perspectivas de melhores dias não passem de meras ilusões. É essa a maior lição que o Cinema do finlandês tem para nos dar e é isso que me faz venerar a sua obra ainda mais cada vez que descubro um dos seus filmes.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

«Amor», de Michael Haneke (2012)

Há dias publiquei um post dedicado a «Le Havre», o mais recente filme de Aki Kaurismaki, com o título «Afinal ainda se fazem filmes assim», a propósito da sua simplicidade e beleza, tão ao gosto do Cinema do finlandês. O mesmo título quase (e sublinho o quase) poderia ser aplicado a uma crítica sobre «Amor», não fosse o filme de Haneke muito mais complexo do que à partida parece. Mas é, sem sombra de dúvidas, A (assim mesmo, com A maiúsculo) estreia desta semana e muito provavelmente o melhor filme que passará pelas nossas salas até ao final deste ano. Sem contar com o regresso de «A Mulher Que Viveu Duas Vezes», obviamente, mas isso é outra conversa.

Vencedor da Palma de Ouro na última edição do Festival de Cannes, o novo filme de Michael Haneke acompanha a história de George (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva), um casal de idosos pertencente à classe alta, a partir do momento em que Anne sofre um ataque e começa a perder aos poucos as suas capacidades. «Amor» podia ter sido apenas mais um melodrama sobre as agruras do envelhecimento e como um homem trata da sua mulher, o amor da sua vida (calculamos que de sempre, nunca chegamos a saber).

Mas num filme do austríaco as coisas nunca são assim tão simples. A câmara de Haneke volta a funcionar, como aconteceu em tantos outros filmes do realizador, como o nosso próprio olhar invasor para dentro daquelas duas vidas. Literalmente. Não há mais nada para lá do apartamento de George e Anne (tirando uma breve sequência no início do filme) e as restantes personagens parecem, tal como nós, voyeurs da situação do casal. Obrigadas a assistir ao desenrolar da situação, lidando da melhor forma possível com a mesma, muitas vezes sem saber como, e tentando confortar George na sua nova condição. Como às tantas diz George à filha (que nesta cena em específico até podia ser um de nós, espectadores do filme), em mais uma daquelas provocações tão ao jeito de Haneke, «estas coisas não são para ser vistas». Mas Haneke insiste em mostrá-las e ninguém resiste a desviar o olhar e sente a necessidade de ver como está Anne. Mesmo sabendo à partida que não vai gostar do que vai ver ou se sentirá desconfortável.

São estes pequenos detalhes que fazem a marca do realizador austríaco, que consegue analisar, como poucos cineastas nos dias de hoje, os sentimentos humanos de uma forma fria, sem cair no óbvio ou em mostrar as coisas de forma demasiado chocante. E em certas sequências «Amor» é duro de engolir, pois não sabemos em que posição gostaríamos de estar (na de George ou na de Anne) ou mesmo o que fazer naquela situação, que inevitavelmente nos poderá acontecer um dia. No final tudo se resume a uma bela história de amor, daquelas que pensamos já não existir nos dias de hoje, em que o que é bom hoje amanhã já não interessa para nada.

Não poderia terminar este post sem destacar a (enorme) interpretação dos dois protagonistas. Jean-Louis Trintignant, que regressa aos ecrãs depois de um afastamento voluntário do Cinema que durou quase uma década, é o que passa mais tempo no ecrã, mas o desempenho de Emmanuelle Riva é um daqueles que ficará como um dos melhores e mais marcantes do ano. Poucos actores serão capazes de se expor tanto como a protagonista de «Amor» o faz neste filme. E um filme que trata o Amor e o envelhecimento sem cair num tom de excessivo melodramismo não merece passar ao lado de ninguém. Quanto mais não seja para pensarmos a sério nestas coisas e não empurrá-las para debaixo do tapete. O que, no fundo, é o que Michael Haneke nos propõe na maioria dos seus filmes. E este não é excepção.

Classificação: 4/5

domingo, 2 de dezembro de 2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

10 Filmes: Tempos Difíceis

Hoje é dia de greve geral e um pouco por toda a Europa há várias manifestações a decorrer. Para fugir um bocado à recomendação do costume para dias como este (para os mais distraídos, há quem goste de recomendar o visionamento de «A Greve», de Sergei Eisenstein), apresento uma lista de 10 filmes sobre tempos conturbados como os que vivemos hoje. Alguns são autênticos murros no estômago, outros dão-nos alguma esperança para esperar por dias melhores. Tal como em outras listas desta rubrica, volto a sublinhar que esta não pretende ser uma lista com os melhores filmes sobre um determinado tema. E propostas alternativas são sempre bem-vindas na caixa dos comentários.

A Multidão, de King Vidor (1928)

Tokyo Chorus, de Yasujiro Ozu (1931)

As Vinhas da Ira, de John Ford (1940)

Umberto D., de Vittorio De Sica (1952)

Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos (1963)

Ariel, de Aki Kaurismaki (1988)

Ou Tudo Ou Nada, de Paolo Cattaneo (1997)

Rosetta, de Jean-Pierre e Luc Dardenne (1999)

Às Segundas ao Sol, de Fernando Léon Aranoa (2002)

Sangue e Ouro, de Jafar Panahi (2003)

A culpa é do Ozu


Neste pequeno vídeo Aki Kaurismaki explica como foi influenciado pela obra de Yasujiro Ozu para seguir a carreira de realizador. Em 1976 perdeu-se um potencial escritor e o mundo ganhou um excelente realizador. Tudo graças ao mestre japonês e a uma visita forçada ao British Film Institute.

domingo, 9 de setembro de 2012

10 filmes: Preto e Branco fora de tempo

O objectivo desta 'rubrica', se assim se pode chamar, é apresentar 10 filmes temáticos. Não são necessariamente obras-primas, nem estes posts pretendem ser tops definitivos. Até porque estas coisas podem sempre variar consoante cada um. A ordem é a cronológica, precisamente para não dar mais ou menos destaque a um determinado filme. São simplesmente os dez primeiros filmes que me vieram à cabeça sobre um determinado tema e quase todos bastante recomendáveis. Para estrear, a propósito do recente visionamento de «O Homem Elefante», de David Lynch, ficam dez filmes a preto e branco lançados quando o cinema a cores já estava mais do que 'na moda'. Convido-vos também, se quiserem, a partilharem na caixa de comentários outras propostas. Estas são as minhas:

Psico, de Alfred Hitchcock (1960)

A Última Sessão, de Peter Bogdanovich (1971)

Manhattan, de Woody Allen (1979)

Toiro Enraivecido, de Martin Scorsese (1980)

O Homem Elefante, de David Lynch (1980)

La Vie de Bohème, de Aki Kaurismaki (1992)

Ed Wood, de Tim Burton (1994)

O Barbeiro, de Joel e Ethan Coen (2001) 

Boa Noite, e Boa Sorte, George Clooney (2005)

O Cavalo de Turim, de Béla Tarr (2011)