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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Sugestão de prenda de Natal cinéfila #1
Para os fãs da dupla Tim Burton e Danny Elfman uma edição especial de coleccionador que reúne as 13 bandas sonoras assinadas pelo músico durante os últimos 25 anos. A edição inclui uma caixa personalizada em forma de zootropo (uma das primeiras formas de ver imagens em movimento) com música criada especialmente para esta edição e imagens da dupla, 16 CDs com as bandas sonoras criadas por Danny Elfman para os filmes de Burton (além das bandas sonoras, os CDs incluem inúmeros extras, entre os quais faixas nunca editadas), o livro de 250 páginas «Danse Macabre: 25 Years Of Danny Elfman And Tim Burton», o DVD «A Conversation With Danny Elfman & Tim Burton» e uma drive USB em forma de chave esqueleto. Mais informações aqui.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Descubra as diferenças #2
Frankenstein, de James Whale (1931)
Frankenweenie, de Tim Burton (2012)
Mais do que um bom filme de animação, a mais recente obra de Tim Burton a chegar às salas, «Frankenweenie», é também uma homenagem aos clássicos filmes de terror. A inspiração máxima do realizador de «Eduardo Mãos de Tesoura» foi a versão de «Frankenstein» assinada por James Whale em 1931, talvez a melhor adaptação do livro de Mary Shelley.
Uma das cenas principais de «Frankenweenie» tem lugar quando o jovem Victor dá vida ao seu cão, Sparky. Adaptada à história de uma criança, a sequência é um bocado mais leve do que a do filme de James Whale. O sótão de Victor pouco se assemelha ao laboratório Doutor Frankenstein, onde este dá vida ao monstro através de uma parafernália de instrumentos que ajudam a dar uma imagem mais sombria e de respeito ao cenário. No caso de Victor, a energia é captada com a ajuda dos mais variados electrodomésticos da mãe, dando um tom de certa forma mais divertido a toda a cena.
Outra das diferenças entre os dois filmes diz respeito à presença de outras personagens em cena. Se Victor realiza a sua experiência sozinho, já o Doutor Frankenstein conta com um ajudante corcunda e a presença de alguns habitantes da localidade onde vive para mostrar ao mundo o resultado da experiência. Apesar de ambas as cenas serem completamente diferentes, não deixam de ser igualmente fascinantes na forma como recriam o episódio central dos dois filmes: o regresso de uma criatura do mundo dos mortos.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Frankenweenie, de Tim Burton (2012)
2012 está a ser um ano de regresso ao passado para Tim Burton. Depois de ter estreado «Sombras da Escuridão», adaptando ao grande ecrã, de forma bastante razoável, uma das séries de televisão que mais o marcaram na infância, o realizador que conseguiu conquistar Hollywood através de uma obra marcada por tons sombrios, apresentou agora um projecto que já vem desde os primórdios da sua carreira, quando ainda era um desconhecido à procura da sua oportunidade no Cinema. Corria o ano de 1984 quando o jovem Tim Burton foi despedido pela Disney depois de ter realizado uma curta-metragem intitulada «Frankenweenie». A justificação do estúdio criado por Walt Disney foi que o realizador tinha gasto dinheiro da empresa num projecto que não era vendável para um público mais novo, pois era demasiado assustador. A curta apenas teve o devido crédito anos mais tarde, já Tim Burton era um nome consagrado, quando foi incluída numa edição especial do DVD de «O Estranho Mundo de Jack».
Mas, como o destino dá muitas voltas, quase 30 anos depois deste despedimento, a Disney resolveu dar luz verde a Tim Burton para realizar uma longa metragem baseada em «Frankenweenie», que acaba de chegar às salas de cinema. À semelhança de «A Noiva Cadáver», a outra animação realizada por Burton (também podíamos quase incluir aqui «O Estranho Mundo de Jack», filme de Henry Selick, mas quase sempre associado ao criador de «Eduardo Mãos de Tesoura», que escreveu a história original), o filme recorre à técnica stop motion, uma das paixões do cineasta neste género de Cinema.
Filmado a preto e branco, «Frankenweenie» não só recupera o espírito da curta original, apesar de também ser em 3D, como acaba por ser uma homenagem a um dos filmes favoritos de Burton: «Frankenstein», na versão de 1931, realizada por James Whale e protagonizada pelo ícone do terror clássico Boris Karloff. Com a diferença de que neste caso o 'herói' não é um cientista que realiza experiências para dar vida a um corpo morto, mas um rapaz que, utilizando o mesmo método, tenta ressuscitar o seu cão, personagem principal dos seus filmes caseiros, que fora atropelado.
Se a ideia original da Disney era fazer um filme para crianças, o resultado final não parece o mais adequado para este tipo de público, apesar de a moral do filme estar presente, de modo um pouco forçado, e alertar os mais novos para os perigos da má utilização de algo, neste caso a Ciência. Mas mal não faz, para quem é mais novo, apanhar um ou outro susto, se no final levar na memória a história de amizade entre um miúdo e o seu melhor amigo canino. Já um público mais adulto e fã do imaginário dos filmes de terror, sobretudo os grandes clássicos do género, irá divertir-se e perceber um pouco melhor as inúmeras referências a personagens e cenas destes filmes.
Tecnicamente «Frankenweenie» está sublime, mesmo no 3D, bem melhor do que no anterior «Alice no País das Maravilhas», e é difícil encontrar grandes defeitos neste capítulo. O único ponto negativo do filme é que parece que Tim Burton se perdeu um pouco no meio de tantas referências aos seus filmes favoritos (às tantas parece que estamos num filme de Quentin Tarantino, tal é a diversidade de referências a outros filmes dentro do filme) e descurou a história. A moral, como já referi mais acima, parece um pouco forçada e metida a martelo, mas o que conta é que no final podemos contar com uma bela homenagem aos filmes de terror clássico. E mesmo em modo preguiçoso, Tim Burton não falha.
Classificação: 4/5
Filmado a preto e branco, «Frankenweenie» não só recupera o espírito da curta original, apesar de também ser em 3D, como acaba por ser uma homenagem a um dos filmes favoritos de Burton: «Frankenstein», na versão de 1931, realizada por James Whale e protagonizada pelo ícone do terror clássico Boris Karloff. Com a diferença de que neste caso o 'herói' não é um cientista que realiza experiências para dar vida a um corpo morto, mas um rapaz que, utilizando o mesmo método, tenta ressuscitar o seu cão, personagem principal dos seus filmes caseiros, que fora atropelado.
Se a ideia original da Disney era fazer um filme para crianças, o resultado final não parece o mais adequado para este tipo de público, apesar de a moral do filme estar presente, de modo um pouco forçado, e alertar os mais novos para os perigos da má utilização de algo, neste caso a Ciência. Mas mal não faz, para quem é mais novo, apanhar um ou outro susto, se no final levar na memória a história de amizade entre um miúdo e o seu melhor amigo canino. Já um público mais adulto e fã do imaginário dos filmes de terror, sobretudo os grandes clássicos do género, irá divertir-se e perceber um pouco melhor as inúmeras referências a personagens e cenas destes filmes.
Tecnicamente «Frankenweenie» está sublime, mesmo no 3D, bem melhor do que no anterior «Alice no País das Maravilhas», e é difícil encontrar grandes defeitos neste capítulo. O único ponto negativo do filme é que parece que Tim Burton se perdeu um pouco no meio de tantas referências aos seus filmes favoritos (às tantas parece que estamos num filme de Quentin Tarantino, tal é a diversidade de referências a outros filmes dentro do filme) e descurou a história. A moral, como já referi mais acima, parece um pouco forçada e metida a martelo, mas o que conta é que no final podemos contar com uma bela homenagem aos filmes de terror clássico. E mesmo em modo preguiçoso, Tim Burton não falha.
Classificação: 4/5
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domingo, 23 de setembro de 2012
10 Filmes: Vampiros
O objectivo desta rubrica é apresentar 10 filmes temáticos. Não são necessariamente obras-primas, nem estes posts pretendem ser tops definitivos. A ordem é a cronológica, precisamente para não dar mais ou menos destaque a um determinado filme. São simplesmente os dez primeiros filmes que me vieram à cabeça sobre um determinado tema e quase todos bastante recomendáveis. A proposta de hoje são filmes protagonizados por vampiros. Convido-vos também, se quiserem, a partilharem na caixa de comentários outras propostas. Estas são as minhas:
Nosferatu, o Vampiro, de F. W. Murnau (1922)
Drácula, de Tod Browning (1931)
Vampiro, de Carl Theodor Dreyer (1932)
O Horror de Drácula, de Terence Fisher (1958)
Por Favor Não Me Morda o Pescoço, de Roman Polanski (1967)
Blacula, de William Crain (1972)
Fome de Viver, de Tony Scott (1983)
Drácula de Bram Stoker, de Francis Ford Coppola (1992)
Vampiros, de John Carpenter (1998)
Sombras da Escuridão, de Tim Burton (2012)
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domingo, 9 de setembro de 2012
10 filmes: Preto e Branco fora de tempo
O objectivo desta 'rubrica', se assim se pode chamar, é apresentar 10 filmes temáticos. Não são necessariamente obras-primas, nem estes posts pretendem ser tops definitivos. Até porque estas coisas podem sempre variar consoante cada um. A ordem é a cronológica, precisamente para não dar mais ou menos destaque a um determinado filme. São simplesmente os dez primeiros filmes que me vieram à cabeça sobre um determinado tema e quase todos bastante recomendáveis. Para estrear, a propósito do recente visionamento de «O Homem Elefante», de David Lynch, ficam dez filmes a preto e branco lançados quando o cinema a cores já estava mais do que 'na moda'. Convido-vos também, se quiserem, a partilharem na caixa de comentários outras propostas. Estas são as minhas:
Psico, de Alfred Hitchcock (1960)
A Última Sessão, de Peter Bogdanovich (1971)
Manhattan, de Woody Allen (1979)
Toiro Enraivecido, de Martin Scorsese (1980)
O Homem Elefante, de David Lynch (1980)
La Vie de Bohème, de Aki Kaurismaki (1992)
Ed Wood, de Tim Burton (1994)
O Barbeiro, de Joel e Ethan Coen (2001)
Boa Noite, e Boa Sorte, George Clooney (2005)
O Cavalo de Turim, de Béla Tarr (2011)
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