Mas, como o destino dá muitas voltas, quase 30 anos depois deste despedimento, a Disney resolveu dar luz verde a Tim Burton para realizar uma longa metragem baseada em «Frankenweenie», que acaba de chegar às salas de cinema. À semelhança de «A Noiva Cadáver», a outra animação realizada por Burton (também podíamos quase incluir aqui «O Estranho Mundo de Jack», filme de Henry Selick, mas quase sempre associado ao criador de «Eduardo Mãos de Tesoura», que escreveu a história original), o filme recorre à técnica stop motion, uma das paixões do cineasta neste género de Cinema.
Filmado a preto e branco, «Frankenweenie» não só recupera o espírito da curta original, apesar de também ser em 3D, como acaba por ser uma homenagem a um dos filmes favoritos de Burton: «Frankenstein», na versão de 1931, realizada por James Whale e protagonizada pelo ícone do terror clássico Boris Karloff. Com a diferença de que neste caso o 'herói' não é um cientista que realiza experiências para dar vida a um corpo morto, mas um rapaz que, utilizando o mesmo método, tenta ressuscitar o seu cão, personagem principal dos seus filmes caseiros, que fora atropelado.
Se a ideia original da Disney era fazer um filme para crianças, o resultado final não parece o mais adequado para este tipo de público, apesar de a moral do filme estar presente, de modo um pouco forçado, e alertar os mais novos para os perigos da má utilização de algo, neste caso a Ciência. Mas mal não faz, para quem é mais novo, apanhar um ou outro susto, se no final levar na memória a história de amizade entre um miúdo e o seu melhor amigo canino. Já um público mais adulto e fã do imaginário dos filmes de terror, sobretudo os grandes clássicos do género, irá divertir-se e perceber um pouco melhor as inúmeras referências a personagens e cenas destes filmes.
Tecnicamente «Frankenweenie» está sublime, mesmo no 3D, bem melhor do que no anterior «Alice no País das Maravilhas», e é difícil encontrar grandes defeitos neste capítulo. O único ponto negativo do filme é que parece que Tim Burton se perdeu um pouco no meio de tantas referências aos seus filmes favoritos (às tantas parece que estamos num filme de Quentin Tarantino, tal é a diversidade de referências a outros filmes dentro do filme) e descurou a história. A moral, como já referi mais acima, parece um pouco forçada e metida a martelo, mas o que conta é que no final podemos contar com uma bela homenagem aos filmes de terror clássico. E mesmo em modo preguiçoso, Tim Burton não falha.
Classificação: 4/5
Filmado a preto e branco, «Frankenweenie» não só recupera o espírito da curta original, apesar de também ser em 3D, como acaba por ser uma homenagem a um dos filmes favoritos de Burton: «Frankenstein», na versão de 1931, realizada por James Whale e protagonizada pelo ícone do terror clássico Boris Karloff. Com a diferença de que neste caso o 'herói' não é um cientista que realiza experiências para dar vida a um corpo morto, mas um rapaz que, utilizando o mesmo método, tenta ressuscitar o seu cão, personagem principal dos seus filmes caseiros, que fora atropelado.
Se a ideia original da Disney era fazer um filme para crianças, o resultado final não parece o mais adequado para este tipo de público, apesar de a moral do filme estar presente, de modo um pouco forçado, e alertar os mais novos para os perigos da má utilização de algo, neste caso a Ciência. Mas mal não faz, para quem é mais novo, apanhar um ou outro susto, se no final levar na memória a história de amizade entre um miúdo e o seu melhor amigo canino. Já um público mais adulto e fã do imaginário dos filmes de terror, sobretudo os grandes clássicos do género, irá divertir-se e perceber um pouco melhor as inúmeras referências a personagens e cenas destes filmes.
Tecnicamente «Frankenweenie» está sublime, mesmo no 3D, bem melhor do que no anterior «Alice no País das Maravilhas», e é difícil encontrar grandes defeitos neste capítulo. O único ponto negativo do filme é que parece que Tim Burton se perdeu um pouco no meio de tantas referências aos seus filmes favoritos (às tantas parece que estamos num filme de Quentin Tarantino, tal é a diversidade de referências a outros filmes dentro do filme) e descurou a história. A moral, como já referi mais acima, parece um pouco forçada e metida a martelo, mas o que conta é que no final podemos contar com uma bela homenagem aos filmes de terror clássico. E mesmo em modo preguiçoso, Tim Burton não falha.
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