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quarta-feira, 8 de maio de 2013
Saul Bass regressa...por um dia
Já não é novidade a presença de doodles animados (versões personalizadas do logótipo do motor de busca Google para comemorar uma determinada data ou aniversário de uma personalidade) criados pela Google para dar uma outra imagem ao motor de busca da empresa. Volta a meia o homenageado vem do mundo do cinema (ainda há dias a versão indiana do motor de busca foi agraciada com o doodle de homenagem a Satyajit Ray, a propósito do 92º aniversário do realizador de origem indiana) e é o que acontece hoje, com um magnífico doodle dedicado a Saul Bass, designer gráfico que criou alguns dos mais brilhantes genéricos de filmes, nomeadamente para «Vertigo - A Mulher Que Viveu Duas Vezes» ou «Intriga Internacional», ambos de Alfred Hitchcock e presentes nesta singela homenagem onde a gigante norte-americana substituiu o habitual logótipo do motor de busca por um pequeno vídeo animado com a recriação de vários genéricos criados por Bass. A única diferença é que em lugar do título de filmes como os já citados ou «Anatomia de Um Crime», por exemplo, surge o nome da empresa. Tudo para homenagear um dos mestres dos genéricos, que faria hoje 93 anos se fosse vivo. O resultado final pode ser visto no vídeo abaixo.
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terça-feira, 2 de abril de 2013
Indiana Jones revisitado
Por esse mundo fora (e nos dias de hoje quase que podíamos dizer por essa Internet fora) há inúmeros exemplos de homenagens ao Cinema, a arte da ilusão (como diriam os habitantes de Macondo) que muito nos faz sonhar com universos diferentes daquele onde vivemos. Foi num desses passeios pela Net, mais concretamente pelo YouTube, que me deparei com uma dessas homenagens: uma versão amadora de «Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida», o clássico de Steven Spielberg que por sua vez já era uma homenagem aos filmes de aventuras que o levaram a apaixonar pela Sétima Arte em criança. A título pessoal esta homenagem toca-me particularmente pois este foi um dos filmes que mais me cativou nos anos de juventude e fez de Indiana Jones ainda hoje um dos meus heróis favoritos no Cinema. Daí ter achado curiosa esta versão do primeiro filme de Indy criada por três jovens fãs do filme na década de 1980. Segundo a nota de introdução ao vídeo, disponível na íntegra no YouTube, esta revisitação das primeiras aventuras de Indiana Jones foi feita ao longo de sete anos por três jovens do Mississipi chamados Chris Strompolos, Eric Zala e Jayson Lamb, que seguiram à risca o guião original do filme e filmaram-no plano a plano. O resultado final pode ser visto aqui.
sábado, 30 de março de 2013
Quando o Cinema chegou a Macondo
A aldeia de Macondo não existe, a não ser na mente do escritor colombiano Gabriel García Marquez que inventou o pequeno povoado onde decorre a acção de «Cem Anos de Solidão», o delicioso livro por onde me 'perdi' durante os últimos dias de chuva. Numa das suas passagens, que transcrevo a seguir, é descrita a forma como o Cinema foi recebido na pequena localidade, pouco depois de o recém-chegado comboio ter trazido electricidade a Macondo. E a descrição deste acontecimento, como muitos outros no livro, é fabulosa, ao relatar a surpresa e o espanto que esta nova arte provocou nos habitantes da aldeia. (o resto do livro também é fantástico, mas esta passagem merece ser partilhada por aqui).
«(...) Indignaram-se com as imagens vivas que o próspero comerciante Bruno Crespi projectava no teatro com bilheteiras em forma de boca de leão, porque um personagem morto e enterrado no filme, por cuja desgraça se choraram lágrimas de aflição, reapareceu vivo e transformado em árabe no filme seguinte. O público, que pagava dois centavos para participar das desventuras dos personagens, não pôde suportar aquela fraude inaudita e partiu as cadeiras da sala. O alcaide, instado por Dom Bruno Crespi, explicou num édito que o cinema era uma máquina de ilusões que não merecia as reacções passionais do público. Ao ouvirem aquela explicação desencorajadora, muitos acharam que tinham sido vítimas de um novo e aparatoso truque de ciganos, de modo que optaram por não voltar ao cinema, concluindo que já tinham o suficiente com as suas próprias dores para chorar pelas desventuras fingidas de seres imaginários. (...)»
in «Cem Anos de Solidão», de Gabriel García Marquez
«(...) Indignaram-se com as imagens vivas que o próspero comerciante Bruno Crespi projectava no teatro com bilheteiras em forma de boca de leão, porque um personagem morto e enterrado no filme, por cuja desgraça se choraram lágrimas de aflição, reapareceu vivo e transformado em árabe no filme seguinte. O público, que pagava dois centavos para participar das desventuras dos personagens, não pôde suportar aquela fraude inaudita e partiu as cadeiras da sala. O alcaide, instado por Dom Bruno Crespi, explicou num édito que o cinema era uma máquina de ilusões que não merecia as reacções passionais do público. Ao ouvirem aquela explicação desencorajadora, muitos acharam que tinham sido vítimas de um novo e aparatoso truque de ciganos, de modo que optaram por não voltar ao cinema, concluindo que já tinham o suficiente com as suas próprias dores para chorar pelas desventuras fingidas de seres imaginários. (...)»
in «Cem Anos de Solidão», de Gabriel García Marquez
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segunda-feira, 25 de março de 2013
Mestre...até a promover os seus filmes
Anúncio dedicado a «Janela Indiscreta», onde Alfred Hitchcock explica a forma correcta de cortar a garganta aos exibidores que ainda não mostraram o filme. Brilhante, como a obra do mestre do suspense.
Via Deadline Hollywood
Via Deadline Hollywood
quarta-feira, 20 de março de 2013
E se os filmes de Tarantino fossem clássicos da Penguin?
Estas poderiam bem ser as capas dos livros. No site do designer gráfico Sharm Murugiah podem ainda ser vistos posters alternativos de séries televisivas e outros filmes icónicos, uns recentes, outros mais antigos. Vale a pena uma visita a este link para quem gostar deste tipo de imagens.
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Quentin Tarantino
terça-feira, 19 de março de 2013
sábado, 9 de março de 2013
segunda-feira, 4 de março de 2013
«Tecnicamente fizemos tudo mal». Ou a opinião de um jovem cineasta sobre a sua primeira obra
«We did everything wrong, technically…. The only thing we did right was to get a group of people together who were young, full of life, and wanted to do something of meaning.»
— John Cassavetes sobre SHADOWS
Via The Criterion Collection
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Não há grande marketing que resolva isto
Local: uma sala de cinema em Lisboa.
Um espectador interessado em ver um filme qualquer pede uma opinião à funcionária que vende bilhetes sobre o filme que acaba de começar.
Espectador: É bom?
Funcionária: É português.
O tom da resposta dá a entender algo como: «está por sua conta e risco». Nem um «não sei, ainda não tive oportunidade de ver» [o filme em causa estreou hoje], ou um simples sim ou não. A resposta foi, como se costuma dizer em calão, curta e grossa. Será esta a imagem que temos (ou se tem) do cinema português?
Um espectador interessado em ver um filme qualquer pede uma opinião à funcionária que vende bilhetes sobre o filme que acaba de começar.
Espectador: É bom?
Funcionária: É português.
O tom da resposta dá a entender algo como: «está por sua conta e risco». Nem um «não sei, ainda não tive oportunidade de ver» [o filme em causa estreou hoje], ou um simples sim ou não. A resposta foi, como se costuma dizer em calão, curta e grossa. Será esta a imagem que temos (ou se tem) do cinema português?
domingo, 10 de fevereiro de 2013
'A' Lista que interessa
Listas há muitas e normalmente são quase sempre controversas. A que mais prazer me deu conhecer no último ano foi uma criada pelo site «They Shoot Pictures, Don't They?» (que está com uma nova imagem e tudo) que reúne nada mais, nada menos do que 1000 filmes e tem como sugestivo título «The 1000 Greatest Films». Agregando os tops e listas de inúmeras publicações e críticos de todo o mundo, cada uma com um peso específico, esta lista é actualizada no início do ano e a versão de 2013 acaba de sair da forja. E tem pelo menos curiosidade em relação a uma outra lista que saiu recentemente, da responsabilidade da Sight and Sound (lista actualizada de 10 em 10 anos e que reúne os que são considerados pela S&S como os 250 melhores filmes de sempre. Segundo o «They Shoot Pictures, Don't They», esta é a lista que mais peso tem para o ranking dos mil filmes): no topo continua «O Mundo a Seus Pés», de Orson Welles», que tinha sido destronado por «A Mulher Que Viveu Duas Vezes» na lista da publicação britânica. No que diz respeito ao cinema português, há uma boa notícia com a chegada desta lista: de um presença («Vale Abrãao», de Manoel Oliveira) o cinema feito por terras lusas passou a contar com quatro filmes. Além do citado filme de Oliveira encontramos ainda na lista do «They Shoot Pictures, Don't They?» «Amor de Perdição», também de Oliveira, «No Quarto de Vanda» e «Juventude em Marcha», ambos de Pedro Costa.
Para não vos tirar mais tempo com conversa da treta, vale a pena dar um salto a este link onde está tudo explicado com maior detalhe. Tenho de admitir que desde que descobri esta 'listinha' que uma das minhas metas que estabeleci enquanto amante de Cinema foi a de vê-los todos. E, até ver, foram poucas as desilusões e muitas as descobertas, por isso não podia deixar de recomendar uma olhadela ao site. E, já agora, perder um bocado de tempo a contar quantos dos 1000 filmes já foram vistos e quantos faltam ver. No meu caso apenas vi 415 filmes, o que significa que ainda há muito para ver e descobrir. Quem quiser revelar as suas contas pessoais, a caixa dos comentários do blogue está aqui para isso.
Para não vos tirar mais tempo com conversa da treta, vale a pena dar um salto a este link onde está tudo explicado com maior detalhe. Tenho de admitir que desde que descobri esta 'listinha' que uma das minhas metas que estabeleci enquanto amante de Cinema foi a de vê-los todos. E, até ver, foram poucas as desilusões e muitas as descobertas, por isso não podia deixar de recomendar uma olhadela ao site. E, já agora, perder um bocado de tempo a contar quantos dos 1000 filmes já foram vistos e quantos faltam ver. No meu caso apenas vi 415 filmes, o que significa que ainda há muito para ver e descobrir. Quem quiser revelar as suas contas pessoais, a caixa dos comentários do blogue está aqui para isso.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
No dia 24 de Fevereiro torço por este
Todos os outros podem levar os prémios que quiserem. Até lá podem encontrar aqui uma versão interactiva do guião de Moonrise Kingdom.
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
A última ceia de Luis Buñuel
Viridiana (1961)
Sexo, Religião e Burguesia. Foram estes os temas abundantes na obra de Luis Buñuel, os dois últimos alvo de mordazes críticas por parte do realizador espanhol, um dos nomes mais sonantes do cinema surrealista. Um dos melhores exemplos das críticas à Religião no cinema de Buñuel surge em «Viridiana», clássico de 1961 que conquistou a Palma de Ouro em Cannes. Numa das cenas finais, quando os pobres ajudados pela protagonista se vêem sozinhos na quinta onde lhes deram refúgio e resolvem tomar conta do espaço para um jantar à moda dos senhores ricos, alguém se lembra de tirar uma fotografia de grupo (com uma máquina oferecida pelos pais - mais um pormenor delicioso do filme) e o resultado é o que se pode ver na imagem de cima: uma alternativa do fresco «A Última Ceia», de Leonardo Da Vinci. Neste caso não é Jesus Cristo que encontramos no centro da mesa, mas um cego. Brilhante metáfora, para um brilhante filme. O original encontra-se na imagem aqui em baixo.
«A Última Ceia», de Leonardo Da Vinci
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
«Boa noite e as crianças brasileiras não devem ver o super-homem»
O ciclo dedicado à obra de Glauber Rocha, organizado pela Cinemateca Portuguesa no passado mês de Setembro, foi um dos grandes acontecimentos do ano em Portugal, quando se fala em cinema, apesar de a maior parte das sessões ter estado às moscas. Autor de obras de difícil classificação, com um forte teor político e contestatário, Glauber Rocha continua ainda hoje a ser um dos nomes grandes do cinema brasileiro, que merece ser descoberto por quem gosta do cinema mais marginal. Além de utilizar o cinema para espalhar as suas ideias, o cineasta fez algumas intervenções, sempre sem papas na língua, onde era tão contestatário como nos seus filmes. É isso que acontece neste pequeno vídeo, feito para um programa de televisão, onde Glauber Rocha faz inúmeras reflexões, algumas das quais continuam bastante actuais e podem ser lidas à luz de outras realidades além do Brasil daquela época. A descoberta da obra de Rocha foi, para o autor deste blogue, uma das melhores do ano. Deixo-vos as suas palavras.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Para (re)descobrir Luis García Berlanga
Arranca hoje a CineFiesta, uma mostra de cinema espanhol que irá mostrar em Lisboa e no Porto algumas obras recentes, e outras nem por isso, como é o caso do mini ciclo dedicado a Victor Erice que terá lugar na Cinemateca Portuguesa, realizadas por cineastas do nosso país vizinho. Não é objectivo deste post promover o evento, cuja programação pode ser consultada aqui, mas antes dedicar umas linhas a uma excelente iniciativa recente criada em Espanha para homenagear um grande realizador espanhol, por vezes esquecido, sobretudo fora do seu país de origem: Luis García Berlanga.
Desde o passado dia 12 de Novembro que está on-line o Berlanga Film Museum, um site que reúne informação sobre a vida e obra do cineasta e pretende ser, segundo os seus responsáveis, «uma base de dados internacional de referência obrigatória sobre o realizador valenciano que possa ser consultada por investigadores e historiadores de Cinema, mas também por adeptos do Cinema». Neste site é possível encontrar textos pessoais, fotografias do realizador, vídeos, ficheiros áudio e até consultar os guiões de 21 dos seus filmes, elementos que nos ajudam a compreender melhor a vida e obra do realizador de «Bem-vindo Senhor Marshall». Mais informações sobre o projecto e a sua génese podem ser encontradas neste link. A viagem de (re)descoberta sobre a obra de Luis García Berlanga começa aqui.
Desde o passado dia 12 de Novembro que está on-line o Berlanga Film Museum, um site que reúne informação sobre a vida e obra do cineasta e pretende ser, segundo os seus responsáveis, «uma base de dados internacional de referência obrigatória sobre o realizador valenciano que possa ser consultada por investigadores e historiadores de Cinema, mas também por adeptos do Cinema». Neste site é possível encontrar textos pessoais, fotografias do realizador, vídeos, ficheiros áudio e até consultar os guiões de 21 dos seus filmes, elementos que nos ajudam a compreender melhor a vida e obra do realizador de «Bem-vindo Senhor Marshall». Mais informações sobre o projecto e a sua génese podem ser encontradas neste link. A viagem de (re)descoberta sobre a obra de Luis García Berlanga começa aqui.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
A culpa é do Ozu
Neste pequeno vídeo Aki Kaurismaki explica como foi influenciado pela obra de Yasujiro Ozu para seguir a carreira de realizador. Em 1976 perdeu-se um potencial escritor e o mundo ganhou um excelente realizador. Tudo graças ao mestre japonês e a uma visita forçada ao British Film Institute.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Por falar em Gary Oldman
Numa sondagem realizada hoje no Facebook, a propósito do 165º aniversário de Bram Stoker, o British Film Institute resolveu perguntar aos seus fãs na rede social qual o melhor intérprete de Drácula. E o vencedor foi...Gary Oldman, o actor que deu vida ao conde Vlad Dracul em «Drácula de Bram Stoker», a adaptação da obra de Bram Stoker assinada por Francis Ford Coppola. Atrás de Oldman ficaram Max Schreck, o protagonista de Nosferatu, de F.W. Murnau e Christopher Lee, o Drácula dos filmes saídos da mítica Hammer.
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