Juntar dois grandes actores no mesmo filme nem sempre dá bom resultado. Um bom exemplo disso é «Terapia a Dois», uma espécie de comédia romântica assinada por David Frankel, realizador de «O Diabo Veste Prada», que reúne Meryl Streep e Tommy Lee Jones. A dupla forma um casal onde o sexo já deixou de existir há muito tempo. Quando nos são apresentados estão prestes a celebrar o 31º aniversário de casamento e Kay (Meryl Streep) resolve oferecer ao marido uma terapia conjugal para recuperar a chama de tempos passados.
Esta é a premissa de um filme que desperdiça completamente o talento de dois veteranos que merecem todo o respeito, mas aqui tanto podiam ser eles como quaisquer outros actores de segunda. De cliché em cliché, sem trazer nada de novo que não seja mais um bocejo, «Terapia a Dois» é um daqueles casos em que tudo é tão previsível que a única coisa que não conseguimos adivinhar (também melhor era) são as falas das personagens. Até as músicas, melosas na maior parte dos casos, são aquelas que imaginaríamos que iriam começar naquela determinada cena. Claramente, e nota-se nas expressões da personagem de Tommy Lee Jones, este foi apenas um filme para cumprir calendário e receber o cheque no final.
Classificação: 1/5
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